Corpo exausto
Da monotonia que tornou rotina
Olhos cansados, roxos
E inchados.
No peito a melancolia
Que com seus movimentos suaves
Chegou de mansinho
Se alojando como um parasita
Sons estranhos
Gritos agonizantes
Criaturas presas
Batendo nas paredes
E arranhando
Deixando marcas de sangue
de suas unhas cansadas
do processo contínuo.
A insanidade chegou triunfante
com seu ar sedutor cheio de graça
e sem pudor.