Autodefesa

Fujo de mim
Procurando formas involuntárias
de autodefesa.
Me sufoco numa breve solidão
Me perco
Confusão
Sabotagem, distorço a realidade
Volto transbordando um misto de melancolia e saudade

Não quis me jogar no chão

Em meio a escuridão pensei

    ter encontrado meu clarão

    Mas tua confusão me sufocou 

    Tua duvida me matou

    Procurei te encontrar

    tentei te salvar

    me perdi

    te perdi

    nos perdemos

    Precocemente te amei

    com a sensação que te perderia a qualquer instante 

    E quem foi embora foi eu. 

Doeu, sofri calada

Fechada na solidão

Bebi as lagrimas

Não quis me jogar no chão

Te quis de volta

A emoção era a escuridão na sua essência 

Mas segui a razão

Me perdi no teu sufoco

Agora que parti

Mais uma vez dancei com a solidão

Poema que transborda

É dfícil aceitar os defeitos Os erros As cicatrizes As marcas que ficaram ali
É árduo o processo
Mas não se pode parar Tem que continuar Dói as vezes, mas passa é aprendizado As linhas do corpo são lindas marcas marcas que mostram que somos tão belas Que transbordamos Que somos sim poemas Poemas difíceis de serem compreendidos Ha quem entenda, que procure mais do que a borda que transborde junto de ti Ali junto a todo esse mundo oculto Que já não mais tão culto está

Aquele assunto lá

Ha medo sim de que não dê certo

Por essa loucura do incerto

Não é que não queira

A paz não anda muito ao nosso lado

A discórdia é constante

Confesso que é deveras preocupante

Mas te gosto mesmo assim

Não sei como nem porque

Só sei que sim

Odeio ser subestimada

Mas ainda te quero aqui

Nem que seja pra discutir

Sobre aquele assunto lá

Mesmo que desconcertada, não abro mão de mim

Sei que não era o esperado, nem sempre sei

Usar o certo palavreado.

Quero navegar no teu corpo pela madrugada e

Transbordar ao amanhecer.

Quero sorrir num dia qualquer nublado e perceber que ainda

Te tenho por completo.

Sim quero muito que dê certo

Essa loucura do incerto dá um medo

Mas tudo bem se a paz não estiver sempre por perto

A gente se vira na nossa bagunça

Deita rola e briga (só não sai de perto de mim)

Não era

Quis um abraço
Quis um carinho
Me irritei com o vizinho
Chorei vendo animação
Soquei a parede sem motivo aparente
Tive muita preguiça
E não, não era TPM
Era só um dia conturbado

Não-solidão

No meio da confusão quis ficar sozinho
Quis me perder na solidão
Quis ficar num canto sem tomar nenhuma decisão

Meu Hobbie é implicar com as vindas dela
Chuto ela para o mais longe que consigo
Mas quando me vejo longe dela quero ela aqui comigo

Quis um abraço
Ela quis dançar
Peguei o braço e não parei de balançar
Ela quis me deixar
E eu concordei
Agora estou aqui perdido na confusão da não-solidão
Talvez não saiba lidar
Talvez não tenha nascido pra isso
Queria só mais uma dança pra decidir o rumo

Quebra da idealização perfeita

Já sonhei com contos de fadas
quis que meu príncipe chegasse em um cavalo branco
No auge da ingenuidade me perdi
Descobri que não existe isso tudo
Descobri que meninos podem ser muito maus
Descobri que meninas podem ser piores ainda
Na perdição entendi que não existe essa idealização perfeita
Descobri que eu poderia ser uma das meninas más
Eu quis ter todos pra mim
Quis ser amada só naquele momento
e depois seguir minha vida sem me preocupar.